Os municípios da Grande São Paulo
ainda não perceberam sua força.
A luta é contra o provincianismo,
a capital por uma questão de mídia que irradia, centraliza o poder, a
informação e o monopólio das atenções eleitorais e políticas da região.
A Grande São Paulo inteira,
excluindo a Capital, já é maior que esta, os grande municípios metropolitanos já se aproximam da população de 1 milhão de
habitantes, são a balança das eleições de Governador e influenciam diretamente
a disputa presidencial.
A Câmara Federal e a Assembléia
Legislativa, ainda sofrem uma escassez de representantes destas metrópoles, a
Capital e o próprio interior, possuem proporcionalmente, muito mais
representantes.
Não existem discussões destes
“clusters” da Grande São Paulo, seja ele na região Oeste, no ABC ou no Alto
Tietê, o ideal seria o fortalecimento da figura dos Consórcios regionais e das prefeituras
metropolitanas, que deveriam funcionar com metas e programas únicos e
integrados de médio e longo prazo.
A Grande São Paulo precisa eleger em maiores quantidades
seus representantes às casas legislativas, para isso acontecer os Partidos
políticos tem que estar nas mãos de colegiados, grupos diversos da política
local, como já acontece na Capital, em vez de capitanias hereditárias de posse
de caciquinhos regionais, que não produzem nenhuma estratégia a não ser de
natureza eleitoral própria.
Chegando aos parlamentos, estes
representantes deveriam se ater a discutir regionalmente questões estratégicas como:
tributação específica, política industrial, estratégia de criação de novas
mídias locais, infraestrutura de longo prazo, e não apenas ações de um super vereador.
As cidades da região metropolitana
de São Paulo devem passar da idade juvenil, de grandes polos metropolitanos de
extensão da Capital, para realmente o que são: verdadeiros centros
cosmopolitas.