Perguntas, perguntas...
A corrida presidencial
literalmente começou, o que pareciam pretensões deram início a uma jornada que
só acabará em outubro de 2014.
Esta eleição será marcante,
diferente das últimas que foram polarizadas, desenha-se vários candidatos,
Dilma e os programas assistenciais, Eduardo Campos e seu motim estratégico,
Marina e o novo tempo, Aécio na oposição tradicional e até Serra o incansável.
Teremos uma confusão muito tempo
não vista, pergunta-se:
Pra onde irá o PSD de Kassab? A sensação é que pode estar com todos com exceção de Aécio. Arraes
correrá mesmo o risco? O PPS insistirá com Serra , apostará no motim de Arraes
ou na Obama brasileira ? Partidos que orbitam sempre com os governos irão se
rebelar, ou não agüentarão abrir mão de seus espaços? E Serra o que irá fazer? Alckmin
montará o presente olhando para 2018?
Quem será o candidato do PT para Governador em 2014? Como entra o PMDB nesta
composição em São Paulo (imagem do vice ou somente tempo de TV)? E Lula, o maior
artilheiro, como se posicionará?
Imagine a classe política apostar
que a Rede não consiga se viabilizar como Partido, não tendo uma migração de
parlamentares. E se ela obter no apagar das luzes o registro? Quem estiver
dentro, se deleitará de uma candidata que espera ter, no mínimo, vinte milhões
de votos.
As respostas serão dadas no
decorrer do jogo, a grande questão é que verdadeiramente poderemos ter uma
mudança radical nos parlamentos estaduais e federais, a composição majoritária
nos dois níveis pode influenciar diretamente a eleição.
O que todos sabemos é que cada
vez mais, o eleitor fará aquelas perguntas: O que ele fez pela minha cidade?
Por que você estava com beltrano e agora junta-se com ciclano? Por que o senhor
só aparece aqui nestas épocas?
E sorrisos, discursos vazios e brindes não
convencerão mais, este esgotado cidadão.